sábado, 28 de março de 2009

Depende de mim

Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia noite. É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje:
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- posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição;
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- posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício;

- posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo;

- posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido; .

- posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho;

- posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus;

- posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades.

Se as coisas não saírem como planejei, posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar. O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser.

E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma. Tudo depende só de mim!

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- Fui!

sexta-feira, 20 de março de 2009

Fenêtres

Uma janela não deveria nunca ser banal. Não basta apenas ser um buraco na parede para deixar entrar a luz mas, sobretudo, deve servir para criar uma abertura para a beleza..

As janelas são para uma casa o que os olhos são para o ser humano. Elas permitem que se lance um olhar ao céu mesmo quando se está dentro de casa! .

O grande arquiteto inglês John Dennison dizia que é necessário construir uma casa em torno de suas janelas, jamais o inverso. Para ele, as janelas constituem o elemento mais importante de uma casa.
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Na verdade, não é por acaso que a parte mais bela de uma Catedral seja suas janelas. Os construtores compreenderam isto desde sempre!
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Existem janelas modestas como as dos humildes barracos...
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...existem janelas riquíssimas, de um luxo incomparável, obra de grandes artistas...
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...mas é a luz do mesmo sol que passa por umas e pelas outras. Não existe um sol para os ricos e outro sol para os pobres.
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Existem também as janelas alegres que dão um ar de felicidade às paredes onde aparecem...
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Mas existem ainda, infelizmente, as janelas das prisões e dos esconderijos. A luz penetra nelas aos pingos, como um conta-gotas, pois raramente são orientadas para o lado do sol.
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Há também as janelas das paredes velhas que abrem um espaço para o passado e os ancestrais. São as janelas da memória!
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Existem janelas fantásticas, cheias de alegria que, muitas vezes, atraem os passarinhos.
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Existem janelas indiscretas que permitem uma olhadela sobre a pobreza, sobre os infelizes e as crianças abandonadas, nas casas frias e sem alma. .

Algumas janelas parecem vivas por terem uma postura humana. Vejam como as três janelas seguintes parecem possuir pálpebras pesadas de sono!

Quando não há janelas suficientes, não se deve hesitar em criá-las, mesmo que seja nos ângulos mais inusitados, como no muro que se verá a seguir.
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Janelas piedosas de uma igrejinha no campo... Elas são testemunhas dos moradores da vila que ali vão fazer suas preces noturnas.
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Duas janelas elegantes com ’’cabeleiras’’ de heras!
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A janela é a ligação entre o interior e o exterior. Ela fica a meio caminho entre a natureza livre e o confinamento por trás dos muros.
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Ela é, sobretudo, um símbolo de evasão, liberdade e energia, já que dá passagem à luz, fonte da vida.

Création Florian Bernard 2004

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- Fui!